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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Christiania na Dinamarca

Bem ... mesmo ainda com a pandemia do actual virus fiz mais uma viagem ate a Dinamarca para passar uns dias com o meu marido que la se encontra a trabalhar  na construção do metro .
Num dos nossos passeios visitamos a Christiania , não por consumismo mas para ver-mos algo que nunca vimos porque estas viagens também são feitas com o intuito de conhecermos novas culturas a todos níveis e na Christiania consegui ver um mundo paralelo que nunca na minha vida iria conseguir ver .




A nivel artístico é  interessante pois ve-se lindas pinturas nas casas, caixotes do lixo , esculturas ,varios vendedores de rua com bugigangas artesanais etc .



Esta cerveja foi a inica coisa que consumimos la dentro até porque além de estar a chuver desalmadamente em Portugal... em Copenhaga estava ca um calorão .

A limpeza em alguns locais é  coisa que não lhes assiste ,mas prontos faz parte da vida alternativa que levam.
Maior parte dos percursos são em terra .

Ve-se cannabis plantados em todos os cantos como nós vemos uma nornal erva daninha na nossa terra . O cheiro que se sente em certas zonas é  intenso  mas o que mais meteu impressão foi ver jovens de tenra idade a fumar cannabis.





Não se podem tirar fotos ... eu tirei algumas ate começar a ver pintado em algumas casas o sinal de proibido.(não sei se essa proibição ainda é  actual mas axo que sim )

Existem varios tipos de cafes ,bares e ate restaurantes com comida  , existe ate um espaço onde vendem artigos para jardinagem  , construção  e produtos naturais .

As fotos abaixo são da área envolvente a Christiania ⇊⇊⇊






O exerto abaixo têm como fonte a Wikipédia ⇩
"Christiania, também conhecida como Cidade Livre de Christiania (em dinamarquês: Fristaden Christiania) é uma comunidade independente e autogestionada localizada na cidade de CopenhagaDinamarca, com cerca de 850 habitantes, cobrindo uma área de 34 hectares, no bairro de Christianshavn na capital dinamarquesa Copenhague.[1]
As Autoridades publicas consideram Christiania como uma grande comuna, uma área de um status único na medida em que é regulada por uma lei especial, a Lei de Christiania, a lei de 1989, que transfere partes da supervisão da área do município de Copenhague para o estado. Christiania tem sido uma fonte de controvérsia desde sua criação, numa área militar em 1971. O comércio de cannabis foi tolerado pelas autoridades até 2004. Desde então, as medidas para normalizar o estatuto jurídico da comunidade levaram a conflitos, e as negociações estão em andamento. A antiga área recém abandonada de bases militares de Badsmandsstraedes Kaserne, localizada nas proximidades de Christianshavn, um subúrbio da capital dinamarquesa, foi ocupada em 1971 por alguns milhares de hippiesanarquistasartistas e músicos, como uma forma de protesto ao governo da Dinamarca.[2]
Naquela época, muitas pessoas provenientes de diversas grandes cidades dinamarquesas sentiam-se traídas pelo governo, acreditando haver certo descaso quanto ao sistema habitacional por parte dos políticos e seus representantes. Os primeiros ocupantes da área que mais tarde viria a ser nomeada de Christiania tinham como ideal comum a rejeição a certos valores morais e convenções sociais e, principalmente, aos ideais capitalistas que assolaram a Europa no contexto pós-Segunda Guerra Mundial. Os habitantes de Christiania também queriam um espaço verde e aberto, para que pudessem criar seus filhos longe do crescente tumulto de Copenhaga.
O espírito da comunidade de Christiania foi logo permeado por valores anarquistas e do movimento hippie, num contraste com a idéia original de ocupar a área como um mecanismo de defesa e refúgio.[3]
Tentativas judicialmente legais feitas por órgãos estatais para a retirada dos habitantes de Christiania (tidos como "indesejáveis perturbadores da paz e da ordem" pelos outros moradores de Christianshavn e Copenhaga) fracassaram devido ao enorme número de pessoas e à enormidade da área ocupada. Seus moradores passaram então a tratar Christiania como uma "Experiência Social", até que o uso e o destino das terras fosse finalmente decidido. Em contrapartida, os ocupantes consentiram em arcar com as despesas de água e energia eléctrica.[4]
Os actuais moradores de Christiania referem-se a si próprios como moradores de uma cidade livre, administrativamente independentes das autoridades nacionais. Moradores ainda mais formais tratam Christiania como uma Comunidade Autónoma.[5]
Christiania oferece uma infinidade de atracções artísticas e intensa vida cultural. A arquitectura individualista e pitoresca, bem como a planta da comunidade são as expressões e marcas de um estilo de vida alternativo lá representado. Todos os tipos de serviços passaram a ser introduzidos e oferecidos à população ao longo dos anos: desde a recolha de lixo e limpeza das ruas, até serviços de correio e escola. Não há contratos de aluguéis nem propriedades de imóveis, de modo que cada um mantém uma relação muito pessoal com a casa a qual habita. A solução de conflitos e problemas comunitários é feita democraticamente e baseada em consenso geral, de modo que cada indivíduo possui responsabilidade na manutenção da ordem no âmbito da comunidade. Não existe polícia, portanto reuniões e encontros de caráter diverso são organizados com o objectivo de se tomar decisões em favor da comunidade e de se propor intervenções quando se fizer necessário, podendo um membro receber como "Penalidade Máxima" a exclusão permanente da comunidade. Não obstante, parte dos habitantes não pertencem integralmente à comunidade, e muitos trabalham inclusive além das fronteiras de Christiania, pagando impostos regularmente ao governo dinamarquês – e, ao mesmo tempo, parte à administração da cidade livre.[6]
Carros e as chamadas "drogas pesadas" tiveram que ser proibidos em Christiania, devido ao cerco e difamação inferidos pelo governo dinamarquês. Já o consumo de drogas tidas como "leves" passou a ser tolerado dentro dos limites da comunidade há cerca de trinta anos pelo governo dinamarquês. Entretanto, em 16 de Março de 2003, autoridades evacuaram a rua Pusher Street, que se tornou conhecida como ponto de venda de maconha – uma atracção turística –, e prenderam mais de 50 negociadores da erva.